quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Fumo, o Álcool e o Câncer de Boca



O maior estudo do gênero já feito na América Latina, com ênfase no Brasil, revelou que fumantes e bebedores regulares de álcool têm maiores riscos de câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, como já se previa de acordo com dados de outros países.

Pesquisa avalia riscos trazidos por cada tipo de bebida

O resultado mais impactante do estudo foi mostrar que o uso simultâneo de álcool e tabaco teve um efeito multiplicador: 65% dos 2.252 casos de câncer avaliados estavam entre bebedores que também fumavam.

O estudo mostrou que quem bebe ou fuma mais tem maior risco da doença.

Os 25% que beberam menos ao longo da vida (de 0,1 a 233,6 g de etanol por ano, sendo que uma lata de cerveja tem 14 g de etanol), tinham chance 2,26 vezes maior do que os abstêmios de ter câncer de esôfago.

Já os 25% que mais beberam (mais de 2 kg de etanol por ano ou 142 latinhas) aumentavam o risco de desenvolver o tumor em 9,26 vezes.

Dos bebedores de álcool, os que consumiam destilados tiveram um risco 12 vezes maior de câncer no esôfago.
Os dados também indicam que quem parar de fumar e beber reduz o risco de ter câncer nessas regiões.

A equipe de doze pesquisadores, dos quais seis brasileiros, foi coordenada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, com sede em Lyon, França.

Participaram pesquisadores de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Dos 2.252 pacientes, 1.750 vieram do Brasil, 309 da Argentina e 193 de Cuba. O estudo foi publicado na revista "Cancer Causes Control".

"O câncer é resultado de um processo longo de agressão ao organismo, até que uma célula fique tumoral", diz Sergio Koifman, da Fiocruz (RJ), um dos autores.

Os pesquisadores descartaram outra causa possível de câncer no grupo estudado, o vírus HPV, pelo baixo nível de infecção presente.

Estudo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, com 26,1 mil pacientes, mostra que 11% dos pacientes de câncer ali atendidos dizem consumir bebidas alcoólicas em excesso.

Fonte: Dental Press

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dente pode dar origem a célula-tronco



Uma nova descoberta fará pais guardarem os dentes de leite dos filhos. Pesquisadores brasileiros informaram que a polpa dos dentes ajuda a criar células-tronco que podem dar origem a qualquer outra do corpo humano.

O objetivo da técnica é usar para tratar crianças com autismo já que as células-tronco adultas dos dentes conseguem regredir e podem originar qualquer parte do corpo humano. A invenção pode tornar o processo de cura menos traumático.

Para chegar às células-tronco adultas do dente, houve o processo de regressão até um estágio pluripotente induzido (ou iPS, em inglês), que tem propriedades semelhantes às das versáteis células-tronco embrionárias.

De acordo com a pesquisadora líder do trabalho, Patrícia Beltrão Braga, da USP, as células dos dentes têm algumas proteínas encontradas nas células embrionárias. "Isso nos fez levantar a hipótese de que a reprogramação poderia ser mais rápida e eficiente", ressalta ela. Há indícios que as células dentárias têm semelhanças com as do sistema nervoso.


http://www.odontologiahoje.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Alimentos que auxiliam na higienização da boca


Alimentos como maçã, pera, cenoura e milho, entre outras frutas e legumes, têm propriedades benéficas para o organismo, principalmente por causa de suas vitaminas. Além de melhorar a saúde, esses ingredientes também promovem a limpeza dos dentes, daí o nome “alimentos detergentes”.

A limpeza acontece através do atrito do alimento com o dente, durante a mastigação, os alimentos ricos em fibras e de consistência endurecida, removem resíduos e placas em formação, por deslizarem entre os dentes.

Tais alimentos promovem o fortalecimento da arcada dentária, além de serem muito importantes para uma nutrição saudável, a base de vitaminas. No entanto, mesmo ingerindo alimentos detergentes com freqüência, é imprescindível a escovação e o uso do fio dental regularmente, pois eles não substituem tais funções. E claro, sempre após as refeições.

Entre os alimentos vilões da saúde bucal, estão o carboidrato e o açúcar branco. Ambos fermentam na boca e reduzem o PH da saliva, deixando-a ácida, ambiente ideal para a proliferação das bactérias.

Fonte: Site Abril

terça-feira, 1 de março de 2011

ESCOVA DE DENTES - qual comprar, quando trocar?


Não existe um prazo para trocar a escova, tanto que elas não apresentam prazo de validade. Mas, usualmente, de quatro a três meses de utilização correta, as cerdas já estão gastas. Isso porque quando as cerdas se apresentam "abertas", deixam de cumprir seu papel principal e podem machucar a gengiva.

Assim, escolher uma boa escova ajuda a manter a saúde dos dentes. Mas como comprar a escova certa para cada pessoa? A escova ideal é aquela que se adapta ao tamanho da boca e da arcada dentária de cada indivíduo. É importante prestar atenção, por exemplo, se o tamanho da escova permite que os dentes do fundo sejam alcançados durante o momento de higienização.

Outro ponto importante é que, a escova tenha cerdas macias para que limpem os espaços entre a gengiva e os dentes. Cerdas duras, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não limpam melhor. A qualidade da limpeza está diretamente ligada à forma como a escovação acontece. O mais indicado é que a escovação seja feita com movimentos circulares e contínuos, sem muita força para não causar lesões.

Outro mito apontado é sobre a escova elétrica, que ao contrário da crença da população, não limpa melhor do que a escova tradicional. Este tipo só é indicado para pessoas que tenham problemas motores. É muito comum as pessoas chegarem comprarem este tipo de escova, que muitas vezes até custa mais caro, acreditando que os dentes ficarão mais limpos e isso não é uma realidade. Pelo contrário, se for mal utilizada, a escova elétrica pode trazer problemas, como lesões.

Cinco dicas para a escolha da escova de dentes ideal:

1- As cerdas sempre devem ser macias, para não causar lesões;

2- A cabeça da escova deve se adequar ao tamanho da sua boca para limpar bem, inclusive, os dentes localizados ao fundo da boca;

3- Sempre que as cerdas estiverem abertas, é sinal de que a escova deve ser trocada;

4- Nunca escove os dentes com muita força para não causar lesões na gengiva e nos próprios dentes;

5- A escova elétrica somente é indicada para pacientes que tenham algum problema motor e não consigam escovar os dentes corretamente.

fonte: www.dentalpress.com.br

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DENTES SENSÍVEIS


Uma sensação dolorosa - comumente explicada por "dentes sensíveis" - pode ser a manifestação de um fenômeno denominado Hipersensibilidade Dentária. A dor (geralmente com frio, quente ou na escovação) ocorre quando a dentina, que proteje a polpa (nervo), tecido vivo do dente, perde sua proteção natural, chamada esmalte ou cemento.


A perda desse revestimento natural pode ser ocasionada por abrasões, erosões dentais ou atrição.


Nas erosões, os principais responsáveis são os ácidos. O consumo excessivo de refrigerantes, frutas e sucos cítricos, além de algumas drogas, prejudicam os dentes. Também quem sofre de bulimia ou anorexia nervosa, em que se nota o hábito de regurgitar, pode apresentar erosões, devido ao ácido presente no suco gástrico que retorna á boca.


Na abrasão, o desgaste é ocasionado por ação mecänica. Neste caso, o importante é observar a qualidade da escova dental, que precisa ser macia, com extremidades arredondadas. Além disso, a escovação não pode ser feita com movimentos bruscos, pois a sua função é remover a placa bacteriana, não a estrutura dental.


Outro processo que causa o desgaste do esmalte na coroa do dente é a atrição; acontece devido á mastigação ou por hábitos parafuncionais, como o bruxismo. Se o paciente tiver um problema oclusal, isto é, de encaixe entre os dentes superiores e inferiores, pode haver maior concentração de força sobre alguns dentes, durante a mastigação. Com o tempo surgem trincas no esmalte, que serão eliminadas através da escovação, provocando a exposição da dentina.


O tratamento é variado dependendo da causa e região afetada, podendo ser uma simples aplicação de flúor, uso de pastas dentais, restaurações, uso de laser terapeutico até cirurgias para recobrimento da raiz exposta.


Contudo , se os seus dentes estão sensíveis, procure o diagnóstico correto, pois a sensibilidade dentinária ainda pode ocorrer em situações como:cáries, trincas e fraturas.